sábado, 8 de março de 2008

Marketing Recessivo

Fechem as luzes, acabou a festa, estamos numa Recessão.”
Declaração final de um economista norte-americano após a release da informação de que em Fevereiro foram cerca de 63 mil os desempregados nos E.U.A. superando as piores expectativas e em anexo reforçando a crise imobiliária.

Altura complicada, mas no momento certo.
Em plena campanha eleitoral e com a ferocidade do lado Democrata, os candidatos enfrentam agora a sua própria imaginação em sugerir medidas para a herança que qualquer um deles vai receber.
Obama avança com ideais de cooperação partidárias e com a aposta firme em energias renováveis, que a ser verdade os poderá salvar num mandato desta crise que de certo irá revelar contornos mais sinistros, oferecerá novos mercados de trabalho e melhor que isso poderá dar o exemplo ao resto do mundo no incentivo de uma mudança de atitude e na construção de um novo modelo de economia, muito mais independente e sustentável.
Tudo isto vai depender do Marketing das campanhas em acção em que os americanos são de facto mestres, pelo menos na sua face mais megalómana e ostensiva num país em que os eleitores/consumidores são de facto, ainda hoje, muito sensíveis a estas projecções de imagem.

Como estaríamos nós hoje em dia se o mais recente Nobel da paz estivesse a acabar um segundo mandato?
O marketing recessivo deve obriga-los a cumprir in pronto as promessas e medidas que anunciarem.