sexta-feira, 14 de março de 2008

Sin // Invisibilidade

Como medimos o trabalho de marketing?
Como é que nos atribuem valor e como é que isso se traduz em euros de honorários?
Se eu fosse Freelance de marketing, safava-me?

A intangibilidade é madrasta… a materialização pode às vezes ser essencial para a salvaguarda da integridade que qualquer um neste ramo quer demonstrar.
Devemos não enganar ao promover um produto ou serviço no entanto existem outras facetas de comunicação em que só se trabalha na invisibilidade e temos o dobro do trabalho porque ao não querermos enganar temos que fazer acreditar esse alguém na nossa intangibilidade e permitir a quantificação de valor de uma forma justa e unquestionable na medida em que o interessado tenha a consciência e descanso sobre o seu investimento, porque pagar em marketing é sempre um investimento se não tiver nada tangível e imediato.

O que me leva ao seguinte texto:


É. É. Marketing

O auto-diagnóstico é o início de um processo de mudança.

O marketing do empreendedorismo passa pela comunicação da capacidade de reconhecer, que só desenvolvendo um trabalho numa equipa multidisciplinar, em cooperação é que consegue estabelecer objectivos, consolidar uma empresa e alcançar um potencial sucesso.
O marketing no emprego é nos mercados de hoje, não só o corresponder às capacidades específicas e necessárias, mas o investimento e a auto-promoção do universo, do contexto pessoal e humano que se encerra numa só pessoa.

Sermos empreendedores é entre muitas outras coisas, procurar as capacidades que não temos, é um business outsourcing procurando as colaborações certas e indispensáveis.
Para alcançarmos um emprego devemos reunir em nós próprios várias capacidades que não só as qualificações, mas termos também preocupações de imagem, definir e transmitir o nosso lifestyle assim como devemos fazer uma aposta séria em sermos positivos.

As pessoas assim como as organizações sozinhas, sobrevivem.
Unidos evoluímos sempre muito mais. Juntos inovaremos sempre muito mais.

Vamos começar pelo início.”

(Excerto de texto publicado na Newsletter +2 da ENOVE+ Feira do Emprego e do Empreendedorismo www.enovemais.com)

O futuro dos recursos humanos pode vir a ser um reflexo dos novos dualCore-business:
Café plus barbearia = Sucesso

Marketeer plus Heart of Chairman plus Natural Designer = sucesso??

sábado, 8 de março de 2008

Marketing Recessivo

Fechem as luzes, acabou a festa, estamos numa Recessão.”
Declaração final de um economista norte-americano após a release da informação de que em Fevereiro foram cerca de 63 mil os desempregados nos E.U.A. superando as piores expectativas e em anexo reforçando a crise imobiliária.

Altura complicada, mas no momento certo.
Em plena campanha eleitoral e com a ferocidade do lado Democrata, os candidatos enfrentam agora a sua própria imaginação em sugerir medidas para a herança que qualquer um deles vai receber.
Obama avança com ideais de cooperação partidárias e com a aposta firme em energias renováveis, que a ser verdade os poderá salvar num mandato desta crise que de certo irá revelar contornos mais sinistros, oferecerá novos mercados de trabalho e melhor que isso poderá dar o exemplo ao resto do mundo no incentivo de uma mudança de atitude e na construção de um novo modelo de economia, muito mais independente e sustentável.
Tudo isto vai depender do Marketing das campanhas em acção em que os americanos são de facto mestres, pelo menos na sua face mais megalómana e ostensiva num país em que os eleitores/consumidores são de facto, ainda hoje, muito sensíveis a estas projecções de imagem.

Como estaríamos nós hoje em dia se o mais recente Nobel da paz estivesse a acabar um segundo mandato?
O marketing recessivo deve obriga-los a cumprir in pronto as promessas e medidas que anunciarem.